quarta-feira, 16 de junho de 2021

Vitamina C

 

Além de ser uma vitamina hidrossolúvel, também é antioxidante.

Pode haver toxicidade com doses prolongada superior a 2g/dia. E doses acima de 3g/dia, de uma única vez, pode causar diarreia e distensão abdominal, aumento da excreção de oxalato, surgimento de cálculo renal, maior eliminação de ácido úrico via urina, efeitos pró-oxidantes.

A ingestão dessa vitamina é relacionada à redução da ocorrência de algumas DCNT’s (doença cardíaca coronariana e câncer).

*Suplementos isolados de antioxidantes não possuem efeitos positivos na prevenção destas doenças. Em pacientes com câncer, a suplementação pode ser contraindicada.

Fontes:

Fatores como estação do ano, transporte, armazenamento e cozimento, podem interferir na quantidade de vitamina C.

Quantidade:

Uma quantidade de cerca de 05 porções de frutas e vegetais diversificado pode fornecer 200-300mg/dia.

Absorção: Em pequenas quantidades possui elevada biodisponibilidade. Ou seja, é absorvida melhor e mais rápida.

Valores até 100 mg obtidos de alimentos, possui absorção de 80-95%. À medida que a quantidade aumenta, a absorção reduz de acordo com a dose. 

*Há relatos que 1,5g teve uma absorção de 50%, 6g foi 25% absorvido, e 12g teve absorção de 16%.

Atenção: Seu excesso é fermentado pelas bactérias intestinais e eliminado via urina. E altas doses podem gerar desconforto intestinal e diarreia.

*Máxima absorção é de menos de 1g ao longo do dia.

Fontes:


Perdas:

Cocção: pois é solúvel em água;

Elevado tempo de armazenamento;

As recomendações variam de acordo com o estágio de vida e sexo da pessoa. Mas de modo geral, segue a meta de ingestão:

Sexo

Idade

RDA

Homens

↑18 anos

90 mg

Mulheres

↑18 anos

75 mg

*Os valores para mulheres variam de acordo com a idade na gestação/amamentação.

Atenção: Pessoas que fumam têm maiores depleções de vitamina C.

Resfriado: suplementação não está relacionada à prevenção. Mas parece haver redução do tempo da doença.

Referência

COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade dos nutrientes. 5. ed. Barueri: Manoele, 2016.

HARVEY, R.A; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

ROSS, A. C.; CABALLERO, B.; COUSINS, R. J.; et al. Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. Barueri, SP: Manole, 2016.

Consenso nacional de nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. Rio de Janeiro: INCA,2016. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/consenso-nutricao-oncologica-vol-ii-2-ed-2016.pdf>.

MAHAN, L. K; SCOTT-STTUMP, S. RAYMOND, J. Alimentos, nutrição e dietoterapia. Tradução: Claudia Coana. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

 

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