Além
de ser uma vitamina hidrossolúvel, também é antioxidante.
Pode
haver toxicidade com doses prolongada superior a 2g/dia. E doses acima de
3g/dia, de uma única vez, pode causar diarreia e distensão abdominal, aumento
da excreção de oxalato, surgimento de cálculo renal, maior eliminação de ácido
úrico via urina, efeitos pró-oxidantes.
A
ingestão dessa vitamina é relacionada à redução da ocorrência de algumas DCNT’s
(doença cardíaca coronariana e câncer).
*Suplementos
isolados de antioxidantes não possuem efeitos positivos na prevenção destas
doenças. Em pacientes com câncer, a suplementação pode ser contraindicada.
Fontes:
Fatores
como estação do ano, transporte, armazenamento e cozimento, podem interferir na
quantidade de vitamina C.
Quantidade:
Uma
quantidade de cerca de 05 porções de frutas e vegetais diversificado pode
fornecer 200-300mg/dia.
Absorção:
Em pequenas quantidades possui elevada biodisponibilidade. Ou seja, é absorvida
melhor e mais rápida.
Valores
até 100 mg obtidos de alimentos, possui absorção de 80-95%. À medida que a
quantidade aumenta, a absorção reduz de acordo com a dose.
*Há
relatos que 1,5g teve uma absorção de 50%, 6g foi 25% absorvido, e 12g teve
absorção de 16%.
Atenção:
Seu excesso é fermentado pelas bactérias intestinais e eliminado via urina. E
altas doses podem gerar desconforto intestinal e diarreia.
*Máxima
absorção é de menos de 1g ao longo do dia.
Fontes:
Perdas:
Cocção: pois é solúvel em água;
Elevado tempo de armazenamento;
As
recomendações variam de acordo com o estágio de vida e sexo da pessoa. Mas de
modo geral, segue a meta de ingestão:
Sexo |
Idade |
RDA |
Homens |
↑18
anos |
90
mg |
Mulheres |
↑18 anos |
75 mg |
*Os valores para mulheres variam de
acordo com a idade na gestação/amamentação.
Atenção:
Pessoas que fumam têm maiores depleções de vitamina C.
Resfriado:
suplementação não está relacionada à prevenção. Mas parece haver redução do tempo
da doença.
Referência
COZZOLINO, S. M. F.
Biodisponibilidade dos nutrientes. 5. ed. Barueri: Manoele, 2016.
HARVEY, R.A; FERRIER,
D.R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
ROSS,
A. C.; CABALLERO, B.; COUSINS, R. J.; et al. Nutrição moderna de Shils na saúde
e na doença. 11. ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
Consenso nacional de
nutrição oncológica. / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. Rio de
Janeiro: INCA,2016. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/consenso-nutricao-oncologica-vol-ii-2-ed-2016.pdf>.
MAHAN, L. K; SCOTT-STTUMP, S. RAYMOND, J. Alimentos,
nutrição e dietoterapia. Tradução: Claudia Coana. 14. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2018.
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