quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Resistência à insulina

 

O que é?

É quando o tecido alvo (Fígado, tecido adiposo e músculo) tem um problema para responder a quantidade de insulina (seja ela normal ou alterada).

Em pessoas sem alterações metabólicas, o ↑ da glicemia (glicose no sangue) acontece junto com ↑ da liberação de insulina.

Resistência à insulina na obesidade:

É habitual haver resistência à insulina em pessoas que estão obesas. Pois nestas pessoas há uma ↓ do deslocamento e uso da glicose.


GLUT4 (transportador de glicose 4) está presente no tecido muscular (função normal na obesidade) e tecido adiposo (função reduzida na obesidade). O tecido muscular é o principal lugar para usar a glicose estimulada pela ação da insulina.

No músculo e no tecido adiposo, os ácidos graxos livres (moléculas de gordura do tecido adiposo que são oxidadas e vão para a corrente sanguínea) em excesso, podem atrapalhar o uso da glicose para geração de energia. 

O acúmulo de gordura visceral (intra-abdominal) normalmente está relacionado ao excesso de produção de insulina e resistência da mesma. E muitas pessoas que estão em obesidade e resistentes à insulina, não ficam diabéticas.

Vale lembrar que para ter uma melhora na resistência à insulina, glicemia, níveis de lipídios e pressão arterial, a redução de peso é importante. 



Curiosidades:

https://www.diabetes.org.br/publico/materiais-para-download

Referencia:

COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade dos nutrientes. 5. ed. Barueri: Manoele, 2016.

CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. 4. ed. Barueri: Manoele, 2019.

HARVEY, R.A; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.



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