O que é?
É quando o tecido alvo (Fígado, tecido adiposo e
músculo) tem um problema para responder a quantidade de insulina (seja ela
normal ou alterada).
Em pessoas sem alterações metabólicas, o ↑ da
glicemia (glicose no sangue) acontece junto com ↑ da liberação de insulina.
Resistência à
insulina na obesidade:
É habitual haver resistência à insulina em pessoas
que estão obesas. Pois nestas pessoas há uma ↓ do deslocamento e uso da
glicose.
GLUT4 (transportador de glicose 4) está presente no
tecido muscular (função normal na obesidade) e tecido adiposo (função reduzida
na obesidade). O tecido muscular é o principal lugar para usar a glicose
estimulada pela ação da insulina.
No músculo e no tecido adiposo, os ácidos graxos livres (moléculas de gordura do tecido adiposo que são oxidadas e vão para a corrente sanguínea) em excesso, podem atrapalhar o uso da glicose para geração de energia.
O acúmulo de gordura visceral (intra-abdominal) normalmente
está relacionado ao excesso de produção de insulina e resistência da mesma. E
muitas pessoas que estão em obesidade e resistentes à insulina, não ficam diabéticas.
Vale lembrar que para ter uma melhora na resistência
à insulina, glicemia, níveis de lipídios e pressão arterial, a redução de peso
é importante.
Curiosidades:
https://www.diabetes.org.br/publico/materiais-para-download
Referencia:
COZZOLINO,
S. M. F. Biodisponibilidade dos nutrientes. 5. ed. Barueri: Manoele, 2016.
CUPPARI,
L. Nutrição clínica no adulto. 4. ed. Barueri: Manoele, 2019.
HARVEY,
R.A; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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