Antes
da colonização europeia, os nativos tinham um sistema alimentar por meio da
natureza, coletando plantações e caçando animais.
Os
antigos tupis eram vistos como excelentes caçadores e pescadores, e para
coletaram seus alimentos, portavam equipamentos como arcos e flechas.
Como
a cana de açúcar seria disposta somente no período colonial, naquele tempo,
eles utilizavam mel de abelha, que era disponível nas matas, além de fazerem
também bebida do mesmo. O sal vinha da vegetação (queimavam trocos das
palmeiras até virarem cinzas, depois às ferviam e conseguiam o sal). A mandioca
era o alimento popular, consumido naquela época.
As
raízes, folhas, os legumes e frutos eram os alimentos mais consumidos pelos
nativos da época. Alguns exemplos são: abacaxi, jabuticaba caju, cajá, araçá,
goiaba, maracujá, mamão, laranja, limão, castanha, milho, mandioca, cará,
feijões, vagem e amendoim. Também eram consumidos alguns tipos de peixes, como
pescada, mandubi, mapará, acará, surubim, tucunaré, pirarucu, pacu e peixe boi.
São exemplos da revolução indígena na
alimentação:
·
Consumo da poupa do buriti em refresco e
em preparações;
·
Consumo da mandioca, além de utilizá-la
na produção de tapioca, farinha e cauim (bebida alcoólica nativa);
·
Ingestão do refresco de guaraná. Sendo
utilizados para auxiliar na caça e também utilizados na crença de curar febre,
dores de cabeça e câimbras. Seus efeitos diuréticos já eram conhecidos;
·
Consumo da paçoca, que era elaborada com
carne assada e farinha de mandioca;
·
Consumo de camarão, lagosta e caranguejo
com molho seco de pimenta (hábito deixado também pelos africanos);
·
Consumo de moqueca, que na época era
derivada do modo de preparo dos peixes feitos no utensílio chamado moquém;
·
Consumo do caruru;
·
Além do consumo de mingau, pirão, beiju,
pimenta (sendo as do tipo amarela e vermelha) e chimarrão.
De
tal modo, podemos ver a imensa contribuição alimentar dos nativos, com o nossos
costumes alimentares atuais.
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