quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Café


        Extrato do café (tipo arábica) é muito admirada no mundo. O local onde atualmente localiza-se a Etiópia (antiga Abissínia) foi onde notaram sobre seus efeitos para a disposição e vigília. Contudo, foi na Arábia (única produtora até o séc. XVII) que recebeu este nome.

        Após 1600, o café foi levado à Europa pelos Árabes, chegando ao Brasil (no séc. XVIII) sendo o maior produtor mundial da época e o segundo consumidor mundial (EUA lideravam).

        Os grãos do tipo arábica são perfumosos e utilizados na fabricação de bebidas gourmet. Em solo brasileiro também é produzido o café robusto (Conillon).

        O café pode apresentar-se da seguinte maneira:
- Pó, torrado e moído;
- Café torrado em grãos;
- Café solúvel;
- Café descafeinado. 

    A preparação dos grãos torrados e moídos do café possui boa qualidade das características organolépticas (aromas e sabores), taninos (compostos fenólicos solúveis em água), cafeína e outras substâncias.

   A cafeína é denominada quimicamente 1,3,7-trimetilxantina. E está presente também em refrigerantes, chocolate e chás. Seus efeitos podem variar de acordo com a quantidade e duração, sendo aumento dos batimentos cardíacos, aumento da vigília (cronobiologia), ansiedade e elevação da pressão arterial. Algo ainda preocupante são seus efeitos de dependência química ainda (mesmo que doses que concedam até 300mg por dia parecem seguras) são alarmantes.

         Pesquisas informam que o consumo moderado e regular na infância pode atuar no desempenho da atenção e aprendizado (no entanto é necessário mais pesquisas devido a chance de sua ingestão crônica causar dependência química).

 

          Referencias:

      SILVA, M.R. & SILVA, M. A. A. P. Aspectos nutricionais de fitatos e taninos. Campinas, 1999.
          DOMENE, S. M. A. Técnica dietética teoria e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

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