Uma doença decorrente da lesão renal e determinada
pela diminuição de sua função continua superior a três meses, com sinal ou não
de insuficiência estrutural. A DRC pode resultar em Doença Renal Terminal.
Neste caso os pacientes necessitam do tratamento dialítico ou transplante
renal.
O fator primordial de risco para DRC é o diabetes,
depois vem a hipertensão. Há uma divisão de cinco estágios da DRC de acordo com
a National Kidney.
Fonte: Krause 13ª edição.
O
tratamento nutricional vai de acordo com cada caso. No entanto, os objetivos
normalmente são controlar edema, hipoalbuminemia, hiperlipidemia, reduzir risco
de progresso para insuficiência renal e garantir as reservas nutricionais.
No
caso dos pacientes que possuem deficiência proteica, necessitam de fornecimento
proteico de origem alimentar e energético alimentar necessários para garantir
um balanço nitrogenado positivo, gerando maiores níveis de albumina plasmática
e redução e eliminação do edema. Cerca de 0,8g/kg/dia pode reduzir proteinúria
sem alterar os níveis séricos de albumina.
Os diagnósticos nutricionais mais acometidos aos
pacientes portadores de DRC são: |
-
Consumo inadequado de minerais; |
-
Consumo exagerado de minerais; |
-
Desordem nutricional; |
-
Excesso de líquido ingerido; |
-
Exames laboratoriais nutricionais alterados; |
-
Aproveitamento nutricional danificado; |
-
Interação fármaco-nutriente; |
-
Desconhecimento de informações a respeito da alimentação e nutrição. |
Atenção
para:
Proteína:
Cerca de 0,8g/kg/dia pode atuar reduzindo a proteinúria, sem alterar
negativamente os níveis de albumina sérica. Em casos de pacientes com DRC leve
a moderado pode ter preservação da função renal, quando houver o controle
proteico. Havendo ainda uma quantidade proteica de 50-60% de AVB.
*OBS:
em controle proteico, deve atentar-se para que não ocorra desnutrição proteica.
Recomendações
em caso de DRC progressiva: (última linha de acordo com Kidney Dialysis Outcome
Quality Initiative).
O
National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diases |
|||
Taxa
de Filtração Glomerular (mL/min.) |
Proteína (g/kg/dia) |
Proteína
AVB (%) |
Kcal/Kg/dia |
Acima
de 55 |
0,8 |
60 |
|
25-55 |
0,6 |
60 |
|
Menor
de 25 |
0,6
(Não sendo possível, usar 0,75) |
=~
50 |
35 |
Sódio:
o excesso de sódio corporal total de sódio, é visível por meio do edema
(sintoma mais aparente).
Fósforo:
ocorre um descuido do controle do fósforo em pacientes com doença renal em
estágio inicial. A medida que a TFG reduz, os valores séricos elevam-se. A
antecipação do controle deste componente, auxilia no controle de
hiperparatireoidismo e doenças ósseas. Em determinados casos, é utilizado
ligantes de fosfato.
*OBS:
Para que não intensifique a perda progressiva de função renal, deve haver
controle da pressão sistêmica e controle glicêmico. Este último, em casos de
pacientes portadores de diabetes.
Recomendações:
https://www.kidney.org/professionals/KDOQI/gfr_calculator (Calculadora de TFG)
Referencias:
DIWAN, V.; BROWN, L.; C GOBE, G. Doença
renal crônica induzida por adenina em ratos. Austrália: 2018. Disponível em <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/nep.13180>.
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